Imagine um financista multimilionário de Wall Street. Imagine que esse financista presida um fundo bilionário cujo objetivo explícito é ganhar dinheiro com a especulação. Imagine que esse financista é particularmente partidário do short selling (venda a descoberto), que consiste em apostar contra uma ação, esperando que ela caia de valor — o que obrigatoriamente implica em prejuízos enormes para a empresa, cortes de pessoal e, não raro, falência.
Imaginou? OK. Então aí vai uma previsão: você vai terminar esse artigo — se conseguir chegar até o fim — torcendo para que o financista acima tenha sucesso em seu ataque predatório.
Isso porque a empresa contra a qual ele comprou uma posição de 1 bilhão de dólares é a Herbalife, uma das empresas mais controversas do chamado “marketing multinível”, que países como a Bélgica classificam como esquema fraudulento de pirâmide. O objetivo de Bill Ackman, o financista presidente da Pershing Capital, é levar o preço da ação a zero, isto é, falir de fato a empresa, situação que lhe permitiria lucrar aquele bilhão que investiu.
Essa história é tema do documentário Betting on Zero (Apostando no Zero), de Theodore Braun, lançado em 2016, mas cujas novas cópias já apresentam, nos créditos finais, alguns resultados de 2017 para os processos judiciais movidos contra a Herbalife.
O documentário começa contando sobre a cruzada movida por Ackman e sua empresa contra a Herbalife. O investidor defende que a empresa seja extinta, por ser prejudicial ao público. Para entendermos seu ponto de vista, Braun nos conta um pouco mais sobre a Herbalife.
Fundada em 1980 pelo californiano Mark Reynolds Hughes (falecido em 2000, aos 44 anos de idade), a Herbalife é uma empresa de marketing multinível que comercializa produtos para emagrecimento à base de proteínas, a maioria consumidos como shakes, isto é, batidos com água no liquidificador. A empresa ganha dinheiro com a venda dos produtos, mas a forma de chegar ao mercado não é aquela convencional, por meio de lojas físicas pertencentes à corporação ou a vendedores assalariados, mas sim pelo tal marketing multinível.
Funciona como várias outras empresas que atuam nesse modelo, como no caso da Amway, já mais antiga no mercado. O cidadão interessado se afilia, comprando o direito de comercializar os produtos, pelos quais recebe um desconto na hora da compra. Ao vender os produtos pelo preço cheio, o associado fica com o lucro proveniente do desconto. O processo vai além: o associado pode recrutar novos associados, que passam a ficar um nível abaixo de si. Para cada compra de produto feita por esses associados de seu nível inferior, ele recebe uma comissão. Esses associados podem cooptar novos associados, criando níveis abaixo de si. Quanto mais associados nos níveis inferiores comprando produtos (que, supostamente, serão vendidos), mais dinheiro em comissões o indivíduo “supervisor” recebe.
Aqui Braun já abre um parêntese para mostrar um dos pontos questionáveis desse modelo de negócio: a propaganda de que a Herbalife pode levar o indivíduo a enriquecer, mudando radicalmente sua condição econômica. Associados bem-sucedidos mostram suas mansões, seus carros importados, seu estilo glamouroso de vida, suas viagens a locais exóticos e maravilhosos. Os associados contam que viviam uma vida normal — cheia de dificuldades e com poucas alegrias, como qualquer um de nós — e que o trabalho com a Herbalife mudou suas vidas, e para muito melhor.
Os casos apresentados para os potenciais novos associados são reais, claro, pois senão a Herbalife já teria sido liquidada. Contudo, o que a empresa não conta é que apenas 0,2% dos associados (segundo dados providos pela própria empresa) levam esse “vidão manso”. E, na realidade, a vasta maioria dos associados estaria melhor se estivesse trabalhando no McDonald’s. Não acredita? Então veja:
Documento oficial da Herbalife intitulado Statement of Average Gross Compensation (Declaração de Compensação Média Bruta).
Agora veja o contracheque anual de um empregado do McDonald’s:
Fonte: TrueActivist
Como o ganho anual de um funcionário do McDonald’s é de 13.811 dólares e 94,5% dos associados da Herbalife ganham menos de 10.000 dólares por ano, temos que 19 de cada 20 pessoas que se associam ao Herbalife estariam melhor se arrumassem um emprego no McDonald’s.
Tem mais: apenas um a cada 200 associados pode se considerar como classe média-alta, e apenas um a cada 500 atinge o patamar de classe alta. “Puxa, mas isso não é assim tão ruim, não é verdade?” Você vai dizer. Pois é, mas tem um detalhe: o documentário nos informa que, a cada ano, 80% dos associados não consegue ganhar o suficiente, se endivida, e abandona o “negócio”. Como são necessários vários anos para se chegar às posições superiores dessa pirâmide, a Herbalife “passa” por centenas de milhares de pessoas por ano para manter seu negócio.
E o que acontece com os que não conseguem atingir as riquezas propaladas? Entra em cena Julie Contreras, uma ativista latina (é descendente de mexicanos) que visa alertar os membros de sua comunidade contra a Herbalife. Por meio dela, Braun nos apresenta várias pessoas que, em busca do “sonho americano” de enriquecer, foram cooptadas pela Herbalife. As histórias são dolorosamente semelhantes: dívidas de milhares ou mesmo dezenas de milhares de dólares. São economias de uma vida inteira perdidas, negócios estabelecidos em nichos sólidos, como a construção civil, perdidos em troca do sonho que se torna pesadelo, que não deixa nada em troca a não ser um enorme passivo financeiro e a certeza de ter sido enganado sem chance de justiça.
O documentário não é explícito, mas a interpretação é clara: as fortunas dos 0,2% dos indivíduos dos níveis superiores são construídas sobre as dívidas ruinosas de quem ficou pelo caminho.
A aposta no zero, feita por Bill Ackman, parece, a certa altura do documentário, que vai dar certo: uma empresa que constrói seus ganhos dessa forma não tem como sobreviver, e a entrevistas do investidor em vários canais de mídia provocam quedas significativas no valor das ações. O então CEO da Empresa, Michael O. Johnson, defende-se: diz que a empresa já passou por auditorias, e que Ackman é apenas um milionário tentando ganhar mais dinheiro em cima de uma empresa que atua honestamente no mercado. É fato que a Herbalife não atua contra a lei. É fato que, em seus contratos, documentação e relatórios financeiros, não há nada que infrinja alguma lei.
É fato, também, que Ackman vai ganhar um bilhão de dólares se a Herbalife for à falência. Mas daí para dar razão ética neste caso à Herbalife, vai uma distância que não há como se trilhar. Até porque a própria empresa não pode alegar ignorância quanto à situação que ela própria provoca na maioria de seus associados. O vídeo abaixo mostra um dos associados em um treinamento de supervisores admitindo com todas as letras que a situação descrita acima é uma realidade, que muitos serão os que vão cair pelo caminho sem nunca terem ganhado nada, que é preciso “fingir até acontecer” (fake it until you make it, palavras de Mark Hughes, o fundador), que o dinheiro vem não das vendas para consumidores, mas das compras de inventários feitas pelos distribuidores. Ou seja: a Herbalife não pode alegar ignorância quanto ao mecanismo que lhe permite faturar bilhões de dólares por ano. A empresa não tem como se esconder do fato de que muitos têm que perder tudo o que têm (ou mesmo o que não têm) para que ela fature.
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O ataque de Ackman, como mostra o documentário, parece que vai surtir o efeito desejado, pelo menos até que entre em cena Carl Icahn, o investidor ativista bilionário. Segundo o documentário, Icahn vem ao resgate da Herbalife movido por uma briga com Ackman, e sua compra milionária de ações, coordenada com várias aparições na mídia, fazem com que o preço das ações suba novamente, e até atinja patamares maiores do que antes do ataque de Ackman.
O documentário termina mostrando que, em 15 de julho de 2016, o FTC (Federal Trade Commission) condenou a empresa por práticas injustas de negócios e alegações falsas, com uma multa de 200 milhões de dólares, além de determinar que a empresa precisaria reestruturar sua maneira de fazer negócios no mercado. Apesar de declarar vitória nesse caso, o presidente da Herbalife Michael O. Johnson deixou a empresa dois meses depois.
Bill Ackman continua com sua posição de venda a descoberto de 1 bilhão de dólares. Eu, pelo menos, continuo torcendo para que ele vença em definitivo essa luta.
Ruy, bom dia. Sei lá para quem torço... Aonde está aquele raio desintegrador do alienígena do desenho do Patolino? Não sou empresário be sucedido, mesmo com a exploração de pessoas, não sou milionário e não sei o que pensaria se o fosse. Há tempos pensei em abrir uma franquia da de chocolate famosa. Compraria da empresa a preço "de fábrica", venderia e ficaria com o lucro, mas tendo que pagar royalties pelo uso da marca e pagar pelo marketing. O espaço o franqueado que escolhe, reforma, mantém. Deu errado, não faturou-se o esperado, poxa, não deu... Obrigado pelo seu entusiasmo, mas tchau. A empresa não teve prejuízo algum... Entende o meu ponto? Existe uma preocupação real com as pessoas em esquemas de "pirâmide" ou não? Quem estipula esses limites? O sistema de controle de abusos, regulado pelo mercado, pelas pessoas (associações, conselhos, sociedade civil) ou com a atuação do Estado, funciona? Um abraço e boa semana!
Oi Jaylei. A diferença entre uma franquia e a pirâmide da Herbalife é grande: no caso da franquia, se o franqueado não vende, a franquia não ganha dinheiro. É de interesse da franquia que o franqueado seja bem-sucedido. No caso da Herbalife, o que interessa para a empresa é que o associado (a) compre e (b) coopte outros associados a entrarem abaixo de si na pirâmide. A venda do produto não ajuda em nada a Herbalife. E essa venda não é possível, pois os produtos são caros e podem ser facilmente substituíveis por alternativas que o consumidor encontra no supermercado. Para continuar com chances de ganhar (ainda que mínimas) o associado tem que continuar comprando estoque de produtos que ele não vai conseguir vender, e quando se toca que não vai ter como recuperar o que investiu, está com uma garagem cheia de estoque e uma dívida considerável. O documentário mostra pessoas com 10 mil, 20 mil dólares de dívida. Gente que vendeu a micro-empresa porque achava que ia ficar milionário (por conta da propaganda enganosa da Herbalife) e ficou de mãos abanando, amargando prejuízos grandes, sem a firma e sem futuro. Eu quero mais é que os investidores bilionários de Wall Street entrem em combustão espontânea, mas nesse caso, o Ackman está tentando levar uma empresa à falência que é o equivalente empresarial de uma tênia de 8 metros. A Herbalife gera lucro em cima da miséria de gente de classe baixa ou de c;asse média baixa, geralmente sem instrução financeira. E faz isso com conhecimento de causa. Por isso torço para o Ackman nesse caso específico (e continuo torcendo por sua combustão espontânea, depois que ele falir a Herbalife).
Os textos podiam ser editáveis, não? Escrevi rápido do trabalho e está com alguns erros. Desculpe-me.
Puxa, é verdade, Jaylei. Esse template do Wordpress Não permite a edição dos comentários. O que costumo fazer em casos assim é digitar no word e copiar/colar no local de comentários. Boa semana procê.
Cara não sei como Ainda nesse tempo, tem alguém contra o marketing de rede. Claro que nem todo mundo vai ter sucesso, como blog, todo mundo vai ter sucesso? Como empresário? Como vendedor de loja? Simples assim... e outra quando vc fala que a franquia não tem sucesso se eu não vendo, acho que não conhece franquia. Tenho duas e abrindo uma outra, e a taxa de franquia é o que? E os equipamentos são o que? E o valor pago pelo treinamento é o que? Então, existe gente pra tudo na vida. Pra mmn, pra policia, pra franquia e até pra viver escrevendo( que acho que não tem coragem de ir pra rua vender), aí e bem fácil ficar atras de um PC do dedilhando. Mas eu acho é bom que nem todos tem a visão do negócio, e olha que não estou fazendo nenhum e nunca fiz os famosos ( piramideiros e não gosto da Herbalife), mas sou cético dos homens de palcos e de blog, ainda bem que a internet aceita tudo... valeu...
Prezado Fabio, em primeiro lugar, muito obrigado pela leitura e pelo comentário. Antes de te responder, gostaria de saber se você assistiu o documentário sobre o qual eu falo no texto. Assistiu? Pergunto porque me dá a impressão de que não assistiu, pois várias de suas dúvidas e reclamações são endereçadas não por mim, mas pelo documentário. Mas vamos lá: (a) sim, tem muita gente que é contra marketing de rede, porque é comprovado matemática e empiricamente que para que uns poucos ganhem dinheiro, muitos têm que perder, e todos os que perderam (os milhares e milhares ficaram sem as economias de uma vida inteira) são contra as pirâmides, que é o que o “marketing de rede” é, na verdade; (b) Como blog todo mundo vai ter sucesso? Não, mas como blog ninguém vai jogar no ralo todo o dinheiro que tem e que não tem. Como empresário? Não, mas as chances de ter sucesso como, digamos dono de uma papelaria (pagando as contas e sobrando um pouco no fim do mês) são infinitamente maiores do jogando a grana no ralo. Olha os dados que eu mostro, que são da própria Herbalife: 95% de quem participa da Herbalife estaria ganhando mais dinheiro se estivesse trabalhando no McDonald’s, e 35% não ganham absolutamente nada, Zero. Isso não é nem nunca vai ser uma oportunidade de negócio: é uma armadilha; (c) Franquias geralmente têm produtos que são de interesse do público, diferente da Herbalife, que vende produtos caros que têm equivalente melhores e mais baratos no mercado. O Associado ganha quando os que estão abaixo compram, e fica aquele monte de gente com estoque na garagem sem conseguir vender. De novo: é uma armadilha, não uma oportunidade de negócio. Em uma franquia, claro que tem custo, mas pelo menos tem oportunidade de venda, também, o que não existe na Herbalife (pelo menos não de maneira sustentável); (d) Ficar atrás de um PC dedilhando não é tão fácil assim: é preciso saber português, é preciso ser capaz de coordenar ideias de maneira coerente, é preciso ser capaz de entender o que se lê, é preciso pensar muito, e sobretudo é preciso ter uma paciência de Jó. Não é todo mundo que consegue, garanto. (e) Se você acha que quem escreve o faz porque não tem coragem de ir para a rua vender, fique tranquilo: o nosso site, ao contrário do que você pensa, não aceita tudo, mas a nossa seção de comentários aceita, e sua opinião tem lugar seguro aqui; (f) que bom que você é cético de homens de palcos e de blog, pois o ceticismo é uma qualidade importante nos dias de hoje. O texto que escrevi sobre a Herbalife é fruto do meu ceticismo de uma instituição responsável pela evaporação das economias de vida de milhares de pessoas, com uns poucos no topo ganhando dinheiro às custas da miséria alheia. Sim, ser cético vale a pena, e sugiro que você continue assim. Um abraço.
Artigo interessante, agora entendo como funciona o esquema, tinha pesquisado sobre o tema e posso dizer que conheço pessoas que estão caindo no conto de fadas, colocando seus trabalhos em risco e torrando suas economias com a proposta de grana rápida, segurando o slogan "Seja dono do seu próprio negócio, faça seu próprio horário não tenha chefe ... simplesmente balela e tenho dó de quem entra nesse negócio.
Sinceramente senhor, não estou aqui para defender nenhuma empresa, mas a Herbalife tem mais de 40 anos de história, fazendo a mesma coisa, você acha mesmo se ela se enquadrasse no esquema de piramide financeira ela ainda estaria no mercado e com suas ações lá no alto? Eu, de você, pesquisaria mais sobre isso meu querido. Primeiro que pirâmide financeira o nome já fala, (FINANCEIRA) não existe um produto a ser comercializado ou ele é fake como BBOOM e TELEXFREE. O marketing de rede existe há mais de 100 anos e 7 a cada 10 americanos se sustentam com isso. Inclusive no Brasil mais de 40% da renda de 65% da população vem de empresas de venda direta(não necessariamente multinível). Se você parar para analisar o marketing de rede (famoso marketing boca a boca) já existe muita empresas fazendo o mesmo como UBER que é a maior empresa de transporte do mundo e não possui um carro e se você indica-la para algum amigo usar você e esse amigo ganham R$ de desconto, o AirBNB é a maior empresa de hospedagem do mundo e não possui nenhuma casa ou hotel e se você indicar um amigo você e ele ganham R$ de desconto, enfim tenho várias empresas que poderia falar, mas não vou me estender e tentar mostrar algo que esta explicito no mundo atual e você ainda não conseguiu enxergar. Aproveita e assiste esta propaganda da Honda, sobre o Honda Fit e você vai entender um pouco do que é o marketing de rede, ao invés de ficar difamando algo que você mesmo não compreende - https://www.youtube.com/watch?v=Xc0WzofcpN4 Abraços e antes de defamar alguma empresa, seja ela qualquer vá atras de informações e não se baseie em um filme que foi comprado por um bilionário que ganhou sua fortuna tentando destruir empresas ao redor do mundo, ao invés disso leia dois livros para você tentar entender um pouco do assunto: - PAI RICO, PAI POBRE e O NEGÓCIO DO SÉCULO XXI ambos escrito por um dos três maiores profissionais de finanças do mundo :) PAZ \o/
Prezado “Mindset”, em primeiro lugar, muito obrigado por seu comentário. Seu ponto de vista é importante para nós, do Confrariando, e agradeço por suas opiniões. Infelizmente, há muitos pontos questionáveis ou mesmo errôneos (que é a grafia correta dessa palavra) em seu texto, o que demanda uma resposta: “Sinceramente senhor, não estou aqui para defender nenhuma empresa” Você aforma isso, mas se contradiz no restante do texto, em que faz exatamente isso: defender a Herbalife. “...mas a Herbalife tem mais de 40 anos de história, fazendo a mesma coisa, você acha mesmo se ela se enquadrasse no esquema de piramide financeira ela ainda estaria no mercado e com suas ações lá no alto?” Dois pontos importantes: em primeiro lugar, o governo americano entrou com várias ações contra a Herbalife justamente por ela se comportar como pirâmide; em segundo lugar, em momento algum do meu texto eu me referi à Herbalife como “pirâmide financeira˜. É você quem se refere a ela assim, e apesar de ser uma pirâmide, ela não é uma pirâmide financeira. “Eu, de você, pesquisaria mais sobre isso meu querido. Primeiro que pirâmide financeira o nome já fala, (FINANCEIRA) não existe um produto a ser comercializado ou ele é fake como BBOOM e TELEXFREE.” De novo: em momento algum em disse que a Herbalife é uma pirâmide financeira. Leia meu texto com atenção e você vai perceber isso. “O marketing de rede existe há mais de 100 anos e 7 a cada 10 americanos se sustentam com isso.” Essa sua afirmação carece de fonte fidedigna. Todas as afirmações apresentadas, tanto no documentário quanto em meu texto, têm embasamento documental. Não é o caso dessa sua afirmação. “Inclusive no Brasil mais de 40% da renda de 65% da população vem de empresas de venda direta(não necessariamente multinível).” Outra informação que carece de fonte fidedigna. Se você parar para analisar o marketing de rede (famoso marketing boca a boca)” Marketing de rede e marketing boca-a-boca são coisas diferentes. Você está confundindo conceitos. “...já existe muita empresas fazendo o mesmo como UBER que é a maior empresa de transporte do mundo e não possui um carro e se você indica-la para algum amigo usar você e esse amigo ganham R$ de desconto, o AirBNB é a maior empresa de hospedagem do mundo e não possui nenhuma casa ou hotel e se você indicar um amigo você e ele ganham R$ de desconto” Nem a Uber nem a AidBNB são empresas de marketing direto. Compará-las à Herbalife é um despautério. Os modelos de negócio são absolutamente diferentes, e os descontos por indicação nem de longe os torna semelhantes. “...enfim tenho várias empresas que poderia falar, mas não vou me estender e tentar mostrar algo que esta explicito no mundo atual e você ainda não conseguiu enxergar.” “Aproveita e assiste esta propaganda da Honda, sobre o Honda Fit e você vai entender um pouco do que é o marketing de rede, ao invés de ficar difamando algo que você mesmo não compreende – https://www.youtube.com/watch?v=Xc0WzofcpN4” Uma pessoa que gosta do Honda Fit que fala para outras cinco é brutalmente diferente de uma pessoa que vende o sonho de fortuna da Herbalife par outras tantas, e elas passam a comprar estoques de produtos que depois não conseguem vender. O marketing boca-a-boca, como já afirmei não tem a ver com o marketing de rede. Um se baseia na recomendação, o outro se baseia na construção de lucros sobre uma rede de pessoas que se comprometem financeiramente com resultados que quase nunca conseguem obter. Isso é bem fácil de compreender. “Abraços e antes de defamar alguma empresa, seja ela qualquer vá atras de informações e não se baseie em um filme que foi comprado por um bilionário que ganhou sua fortuna tentando destruir empresas ao redor do mundo” Não estou tentando difamar (grafia correta), mas sim comentando um documentário que não diz nenhuma mentira, e que apresenta evidências bastante sólidas contra uma empresa que já arruinou muita gente. O filme não foi financiado por ninguém, e muito menos comprado por um bilionário. Em momento algum a Herbalife acusa o documentário, o diretor ou os produtores disso, e se você afirma que isso é verdade, deveria apresentar evidências para tanto, do contrário, é você quem está difamando. “ PAZ \o/” Procê também.
"...são contra as pirâmides, que é o que o “marketing de rede” é, na verdade." Ruy Oliveira Aqui você revela que toda sua sabedoria é 100% embasada em um documentário parcial. Toda empreiteira é corrupta, porque a Odebrecht está envolvida em corrupção. Todo blogueiro é psicopata ou louco ou deplorável ou sádico ou qualquer coisa negativa. Porque alguém, em algum lugar era blogueiro e era assim. Toda e qualquer área pode ser usada para o mau. Mas uma coisa posso lhe afirmar amigo, pirâmide é crime, e a Justiça Federal criou uma cartilha de conscientização para o cidadão comum SABER DIFERENCIAR UMA EMPRESA DE MMN LEGÍTIMA E UMA PIRÂMIDE. Dá um Google que você baixa a cartilha e fica mais informado.