Em agosto de 2017, poderíamos ter reduzido o número de muros, fronteiras, bordas, divisões, alfândegas, carimbos, selos e barreiras.
Em agosto de 2017, poderíamos ter pelo menos um laboratório ou base permanente na superfície da Lua, habitada por cientistas e especialistas, artistas, designers e pensadores de todas as partes do mundo.
Em agosto de 2017, poderíamos não depender mais de combustíveis fósseis para movimentar nossas máquinas e veículos.
Em agosto de 2017, poderíamos não precisar de pesticidas químicos para proteger plantações.
Em agosto de 2017, poderíamos não sentir fome em qualquer ponto do planeta.
Em agosto de 2017, poderíamos. E deveríamos.
Em agosto de 2017, poderíamos ter a cura da AIDS, do Alzheimer, de vários tipos de câncer e de doenças comuns mas letais, como cólera, tifo, difteria e Chagas.
Em agosto de 2017, poderíamos viajar para Marte sem culpa de investir trilhões de dinheiros em uma aventura interplanetária, porque os problemas básicos estariam resolvidos em casa.
Em agosto de 2017, poderíamos ter superado o complexo militar-industrial e ter curado a paranoia financeira, com suas bolhas e seu pus.
Em agosto de 2017, poderíamos não ter uma epidemia global de depressão e suicídio. Além das epidemias de doenças comuns, que a ignorância pode trazer de volta.
Em agosto de 2017, poderíamos viver em cidades, bairros e residências totalmente autossuficientes em termos de água, energia e resíduos.
Em agosto de 2017, poderíamos ter apenas plásticos de origem 100% vegetal, duráveis quando necessário, e biodegradáveis quando preciso.
Em agosto de 2017, poderíamos administrar o uso da água potável de modo inteligente em escala mundial.
Em agosto de 2017, poderíamos…
A lista é muito longa.
Em agosto de 2017, deveríamos. Em agosto de 2017. Devemos.
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