Tenho vivido o privilégio de compartilhar meu dia a dia com as mentes mais brilhantes que já conheci até hoje. Foi inevitável imaginar como seria tangibilizar e disponibilizar as ideias que sempre pipocaram de uma cabeça pra outra em pausas furtivas pelos corredores ou até mesmo em reuniões mais formais. Uma semente foi lançada e não demorou nada para que pessoas das mais interessantes a acolhessem e cuidassem de sua sobrevivência. A partir dessa espécie de confraria de mentes inquietas, nasceu este espaço que ainda não se tornou árvore, mas já não é mais uma semente…
Quando tento definir uma mente inquieta, lembro-me da frase utilizada pela Profa. Marilena Chauí em uma entrevista entre anos 80 e 90. Perguntaram-lhe quais eram suas preocupações diárias e ela teria respondido: “Ora, eu vou do bife ao infinito”.
Graças às tecnologias da comunicação, representadas principalmente pela internet, mentes inquietas podem ir do bife ao infinito; do erudito ao não dito; do bendito ao esquisito e por onde mais quiserem ir!
Grande parte de nós trabalha com a cura de conteúdos e nos é inerente a responsabilidade por tudo que produzimos e divulgamos. Não é para menos que, dentre nossos valores, estão a diversidade e a responsabilidade. Podemos ser vistos como uma Confraria de Curatellos. Ou seja, uma fraternidade de curadores com mentes inquietas e responsivas dispostas a confrariar sobre os mais diversos assuntos de forma ética e comprometida.
Assim, seguiremos confrariando.
E você? Quer confrariar com a gente?
Foto by Marcos Lalli
Que genialidade de Chauí e Fregni neste texto! Amei!!!
Diego, meu querido. Puxa, deu frio na espinha ver Chauí e Fregni lado a lado! rsss. Acho que você captou direitinho o espírito da minha apropriação da ideia de Marilena. Obrigada pelas palavras!
Excelente. Muito bom.
Alôu, Pedro! Obrigada por investir seus minutos na leitura de um texto meu! Quinta-feira que vem, aguardarei sua visita em uma nova crônica minha.