O dia amanhece azedo, mas não importa. Ora. Ama. Faz café com leite e tudo se adoça. Abre novamente a janela e o dia se faz lindo, não há outra alternativa. A meditação invade, preenche de Luz. Desperta de fato. Escreve, muito. Ama.
Passeia com os cachorros. Cuida. Alimenta. Ama. Come frutas, sempre. Canta. Dança. Alegria é sempre necessária, bem-vinda e leve. Limpa a casa, a louça, cuida das roupas. Organiza, limpa, arruma. E tudo parece sempre tão fora de lugar, mas não importa. Ou não faz nada disso quando há um prazo de trabalho a ser cumprido. Tem a noite, o final de semana, também não importa. Resolve coisas na rua, pendências chatas, banco, mercado é divertido. Visita quem se ama e toma um café, vez ou outra, nos intervalos disso tudo, faz questão. A qualidade de vida vem muito desses momentos. Ama. Ora. Cuida da Espiritualidade, num branco lindo sem igual. Ouve. Agradece. Canta. Dança. Ama. Chora de emoção, de alegria, de paz. Proteção, sempre.
Trabalho, trabalho e mais trabalho. Amor ao trabalho. Sim, hoje existe muito amor. Entrega tudo. Faz maquiagem, grava vídeos. Fica muito, muito feliz. Conversa. Organiza outros projetos, dá sequência. Escreve, sempre, muito, incansavelmente. Projetos bonitos, em paralelos, prontos a explodir em Luz. Ama. Agradece. Anseia. Cresce. Aprende, sempre.
Academia, piscina. Amor. Passeios mil. Viagens. Leva o note, trabalha. Sorri agradecida por tanto trabalho. Prazer por fazer o que se gosta. Ama. Cozinha. Come. Banha. Lê. Prepara o dia seguinte. Faz listas, muitas, uma para cada projeto. Como é bonito de se ver. Sorri, perplexa de tanta satisfação em si mesma. Conversa. Ama. Ora. Dorme. Desperta, finalmente. Sonha. Se refaz em outras dimensões. Acontece em outros lugares. Troca. Ensina. Aprende muito. Volta. Sente saudades. Abre os olhos. Coragem. E traz cada vez mais Luz para o lado de cá. Silencia, e gosta. Observa. Silencia novamente. Perdoa a si mesma. Perdoa. Ama e segue. Ama sempre.
Ser autônoma é estilo de vida, sem parada. Não é fácil, não é difícil. É possível e faz por prazer, por amor, por gratidão. Faz porque, em essência, é mesmo autônoma feliz da própria vida.
É isso e é só.
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