De todas as paisagens desejadas de volta ao mundo, era aquela a única que realmente enchia seu coração de alegria, sua alma de amor e seus poros de êxtase de viver. O mar, imenso e pleno. A areia, dengosa e sorrateiramente fofa. As conchas, todos os bichos de praia, os bichos de mar. Quanto menos bicho-homem no cenário, melhor.
Foram tantos acontecimentos que a afastaram de seu lugar de origem, que tanto clama para permanecer. Tanto tempo ausente, tanta saudade. Agora, de volta, mal cabia em si de tanta felicidade. Seriam poucos dias, mas o suficiente para colocar a alma em ordem, se reconhecer com gosto, reconectar por excelência, e banhar no prazer de existir.
Tantas águas dentro dela que fizeram o papel dessa casa que é o mar. No fim, a saudade foi tamanha, que acabou mesmo por descobrir que existe um mar todo dentro dela. Sua natureza é toda de amar, forte, num vai e vem de ondas descompassadas de fluir da vida, muitos mistérios escondidos, um mundo submerso de surpresas divinas, que poucos podem de fato conhecer. Ela é o mar. E o mar sempre foi ela. A união do que já é, faz mais doce a ternura em ser o amor, mas adoça mesmo é a esperança e a fé na Nova Era que chegou.
Por muitas vezes, calmaria e horizonte cor de laranja. Por tantas outras, tempestades infindáveis, de um cinza chumbo que sempre termina com o brilho de um sol. É um tudo tão repleto de nada, numa intensidade doida e, muitas vezes, doída de nadar. As emoções que fazem dela a filha do mar são as mesmas que salgam os olhos do Criador. O silêncio que paira na plenitude das águas salgadas faz morada na alma dela também.
Ela descobriu ser mar, se encantou, mas o mar sempre soube disso. Esperou, pacientemente, até que sua descoberta se fizesse por presença de si mesma. Ah, mar que traz todo o gigantesco e inédito contexto do verdadeiro amar. Que o amor a si mesmo é o mais bonito em crer e, talvez, seja o início de toda e qualquer água que corre mundo afora.
Que se ame o que amado exista. Que exista tudo o que amado for. Que ser mar baste em existir amando.
Mar adentro caminha desde sempre. Mar de dentro agora é navegado com vontade, por escolha e consciência maior.
Amar e mar, no fim, são um só. Ela e amor são um só. Maramor derrama dela, para ela e por ela, hoje e sempre. Que as ondas gritem “Amém”.
Eu perdi meu saudoso avô a mais de 54 anos e a saudade daquele Cruzeirense, vai doer para sempre, principalmente nas vitorias e titulos que ele não viu o time dele conquistar, é ele foi embora quando aquele fantastico time de 64 começava a si formar, mas por outro lado foi bom pra nós dois, fico imaginando ele vendo o primeiro neto torcendo pro maior rival do time dele, desculpem historia força Fabio dizem que o tempo ajuda a curar, mas jamais diminuira a saudade esta sim sera eterna O seu pai Fabio esta ao lado de Deus
Oi! Confesso que parei de trabalhar perdido nesse mar. :) Ernst Götsch, criador da Agricultura Sintrópica diz que o homem deve voltar a ser benéfico à natureza, parte, conectado, não senhor. Talvez, né? Aliás, que seja, está sendo! :) "A união do que já é, faz mais doce a ternura em ser o amor, mas adoça mesmo é a esperança e a fé na Nova Era que chegou." Por favor, põe em letra 40 e prega na mesa do Ruy! Ô cara pessimista! Abrace ele, está precisando!!! Era que chegou!!!! CHEGOU!!! Grite no ouvido dele! kkkkkk Daniela, o que mais posso falar, a não ser te desejar, de coração, um ótimo dia e maramor? :) :) :) Gratidão pela leitura e reflexão.
Gratidão! Um abraço!